Uma amiga me disse uma vez algo que eu guardei:

"Aquele sentimento de frio na barriga, o calor no rosto, a vontade de estar com aquela pessoa, de dar as mãos e tudo mais, aquela atração... isso é paixão. O amor não é nada disso; amor é renúncia."

O efeito dessa palavra é engraçado, não? A maioria de nós é ignorante em relação a isso, os jovens dizem que amam a todo minuto, quando na verdade, não é isso. As pessoas tem confundido o real sentido do amor; saem por aí dizendo: "oi fulano, te amo"... não sabem o peso dessa palavra. O amar se baseia na renúncia... Renúncia da sua própria vontade para o bem estar do outro. Falando assim parece simples, mas agora pense em Jesus e no sacrifício Dele na cruz; aquilo foi amor, foi renúncia.Claro que nunca chegaremos ao nível de amor de Cristo, é impossível (rs), mas O temos como exemplo!
Amar é algo que necessita de tempo; a única coisa que acontece de uma hora para outra é a paixão, a atração... Que talvez, futuramente, até possa se tornar amor.
Eu preciso aprender a diferenciar as coisas, porque querendo ou não, essa diferença muda tudo.

Somos tão fúteis a maior parte do tempo! Vivemos nos preocupando com o que os outros vão pensar e procurando chamar a atenção. Vivemos para promover a nós mesmos... usamos cada segundo para provar que somos bons nisso e naquilo. Fazemos essas coisas sem perceber, é algo involuntário, apenas é, por mais que a gente não queira. Para mudarmos isso em nós é preciso tempo, calma e Deus, sempre. E tudo isso se resume no nosso exterior, "vivemos dele, para ele e por ele"... temos botado nosso exterior, nossa aparência no foco principal; temos nos preocupado demais com a "casca", e esquecemos do que há dentro!
Um grupo da ANDEF deu uma palestra em minha escola sobre os deficientes físicos e mentais; falaram sobre o trabalho que eles fazem e tudo mais... teve uma apresentação de dança com dois cadeirantes e 1 uma menina que tinha um problema, se não me engano era mental (desculpe o esquecimento). Eles dançaram, mesmo na cadeira de rodas, com as suas dificuldades. Uma cadeirante tinha problema nos ossos, e o braço dela não completava os movimentos, mas o sorriso e o olhar dela mexeram comigo. Eu me esqueci totalmente de que ela era deficiente física... eu consegui ver o interior dela. Vi em seus olhos a gratidão, a perseverança e a coragem de seguir em frente!
No final perguntaram qual era o sonho deles, a menina que era doente abriu um sorriso enorme e disse: "quero ser uma ótima bailarina", e os dois outros cadeirantes disseram com muita satisfação que queriam casar e constituir família. Fiquei emocionada demais, e chorei. Mas o choro não foi pelo fato de serem cadeirantes, mas foi porque eu vi que o Reino de Deus é simples. Jesus não precisa de perfeição, Ele só quer sinceridade. Deus é apaixonado por aqueles jovens, pois eles expressam o que sentem e não vivem de aparência. Se esforçam pra adorar a Deus, por mais que não saia perfeito (aos nossos olhos), sai algo de valor pois foi com esforço somente pro Pai.
Deus quer em sua simplicidade o seu esforço. Ele quer ver o que tem por baixo da capa, quer te conhecer. Ele ama corações sinceros e determinados.

Quando foi que eu deixei meus desejos se tornarem mais altos que os desejos de Deus pra mim? Quando foi que eu deixei essa ideia humanista (ao extremo) invadir minha vida e me fazer viver apenas para me satisfazer? Não sei, apenas sei que me envergonho do dia em que comecei com isso.
Nessa semana fique ansiosa de um jeito cego, foi até engraçado. Eu estava ansiosa com algo que não decifrei. Eu me deixei ficar nervosa, preocupada e ansiosa por alguma coisa, ou talvez por várias... mas não sabia o que. Ah, e não foi TPM (só pra constar.)
E no meio disso tudo, quando eu fui meditar e tirar um tempo com Deus, Ele me fez refletir na história de Jonas. Deus deu uma tarefa, um destino, um foco pra ele. Mas o medo, a preocupação e a ansiedade que ele sentiu foi tão grande que fez com que ele se desviasse do caminho e tentasse fugir de Deus. Jonas saiu correndo pra longe do próposito que Deus tinha pra ele.
Mas depois que Deus resolveu as coisas com ele (nada que o peixe gigante de Deus não faça, rs) Jonas foi para o caminho certo, o caminho que Deus tinha mostrado desde o inicio; lá ele foi super usado por Deus e mudou o destino de toda uma cidade!
No ínicio Jonas não queria ir pra lá, queria ficar no conforto. Eu passei por isso, quis fazer a minha vontade no lugar da vontade de Deus. Mas quando eu parei e deixei que Deus cumprisse o querer Dele, eu vi que não tem NADA melhor que estar no centro da vontade de Deus. As vezes as preocupações e ansiedades dessa vida nos fazem sair do caminho que Deus propôs para nós. Eu ficava tão ocupada pensando em mim e nas coisas que tinha só a ver comigo, que me esqueci de parar e ouvir o que Deus queria. Quantas vezes eu perdi coisas maravilhosas de Deus pra minha vida, porque eu quis fazer a minha vontade? Ah que ingenuidade... Por isso, a partir de agora eu vou relaxar total! Vou entregar tudo nas mãos de Deus e viver do jeito que Ele quiser; cansei de me ficar me preocupando com as coisas, de um jeito "em vão". Estou aprendendo a ser dependente de Deus, fazer as coisas do jeito Dele é bem melhor!

Venho pedir sinceras desculpas pelo meu desaparecimento! Tenho estado muito ocupada com as coisas da escola e minha cabeça tá cheia de coisas... decisões a tomar, coisas pra fazer e tudo mais. Tenho saído muito por causa de coisas da igreja, aniversário de parentes...
Prometo que vou voltar cheia de posts, coisas novas que eu estou doida pra compartilhar! Peço desculpas. Amo vocês, e eu abandonei o blog, é só temporário.
Obrigada por tudo.

Semana passada houve um Encontrão de Adolescentes em minha igreja, e foi muito bom! Em um dos 3 dias de Encontrão, um dos Pastores que pregou trouxe uma palavra que me chamou muito a atenção, e tem tudo a ver com a ideia do blog (minha pequena luz, vou deixar brilhar ♪). Então tudo o que eu for escrever foi primeiramente inspirado por Deus, e depois essa inspiração foi trazida pelo Pr. Denilson.
O mundo em que vivemos hoje, é repleto de subculturas. São as "mini culturas", hábitos ou algum outro tipo de coisa que parte da população toma para si. Por exemplo, os emos são uma subcultura, assim como os góticos e os funkeiros. Não é uma coisa grande e generalizada da qual podemos dizer: "Ser emo é cultura"... não! Isso é apenas uma subcultura. Trazendo para o meio jovem (isso soou velho, brega e antiquado, rs)... todos os jovens que conhecem a verdade que nos faz livres, tem um grande desejo de levar essa verdade para todo o mundo, para todas as subculturas; e a maioria desses jovens acha que precisam se igualar aos outros para falar dessa verdade, de Cristo. Usam o mesmo estilo, falam do mesmo jeito, ouvem, dançam, vestem e frequentam os mesmos lugares, mas com a diferença de ter o "gospel" no final.
Sinceramente nunca fui contra isso. Contra mostrar que não somos estátuas. Mas ultimamente as coisas ficaram muito esquisitas... os jovens conhecedores da verdade e os que não conhecem, são iguais. Não quero dar uma de radical, só quero dizer que acho meio "absurdo" ver boates gospeis e coisas do tipo.
Essas pessoas que ainda não conhecem a verdade vão se tocar do quando elas precisam, e irão buscar a referência da verdade, nós. Não preciso me contextualizar com as subculturas que estão por aí.
Já repararam na garça? Já vi muitas em valões e em rios poluídos, no meio do lixo... elas são branquinhas, mas não não se sujam na lama onde vivem. Eu posso mudar o estereótipo sem mudar a verdade de Deus, a palavra. Você pode fazer a diferença, mas é errado pensar que só poderá mudar o mundo quando se igualar a ele.
Jesus nunca diminuiu seu padrão de santidade para conquistar alguém. Ele não se fez leprosos para salvar o leproso. ELE NÃO SE CONTAMINOU.
Siga sempre o exemplo de Cristo, siga as leis do Espírito Santo e faça a diferença do seu jeito, mas sempre espelhando-se no jeito de Cristo. Leia Romanos 8.